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22/11/2024 15:10
Agressão sexual teria ocorrido em 2018. McGregor alega que nunca forçou a mulher a fazer nada contra sua vontade e disse que ela inventou as acusações depois que os dois fizeram sexo consensual. Polícia não apresentou queixa, por isso o lutador não foi condenado na esfera criminal. Lutador de MMA Conor McGregor chega a corte de Dublin, na Irlanda, em 21 de novembro de 2024
Brian Lawless/PA via AP
Uma mulher que acusa o lutador de MMA Conor McGregor de tê-la “estuprado e espancado brutalmente” na cobertura de um hotel em Dublin recebeu o direito a uma indenização de quase 250 mil euros (R$ 1,5 milhão) nesta sexta-feira (22) por um júri de um tribunal civil na Irlanda.
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A mulher disse que a agressão, ocorrida em 9 de dezembro de 2018 após festa, a deixou gravemente machucada e sofrendo de transtorno de estresse pós-traumático.
McGregor balançou a cabeça enquanto o júri composto por oito mulheres e quatro homens pronunciava o veredicto depois de deliberar por cerca de seis horas no Supremo Tribunal de Dublin. Ele foi cercado por câmeras ao sair do tribunal, mas não fez comentários.
McGregor alegou que nunca forçou a mulher a fazer nada contra sua vontade e disse que ela inventou as acusações depois que os dois fizeram sexo consensual.
A polícia investigou a queixa da mulher, mas os promotores se recusaram a apresentar queixa, dizendo que não havia provas suficientes e que uma condenação era improvável.
Voz trêmula
A voz e as mãos da mulher tremiam enquanto ela lia uma declaração fora do tribunal nesta sexta, dizendo que ela nunca esqueceria o que aconteceu com ela, mas que agora seria capaz de seguir em frente com sua vida. Ela agradeceu à família, ao parceiro, aos amigos e a todos os apoiadores que a contataram online, mas principalmente à filha.
“Ela me deu muita força e coragem nos últimos seis anos durante todo este pesadelo para continuar avançando por justiça”, disse a mulher. “Quero mostrar a ela e a todas as outras meninas e meninos que você pode se defender se algo acontecer com você, não importa quem seja a pessoa, e a justiça será feita.”
Seu advogado disse aos jurados que McGregor estava irritado com uma luta que havia perdido em Las Vegas dois meses antes e descontou em sua cliente.
“Ele não é um homem, é um covarde”, disse o advogado John Gordon em seu discurso de encerramento. “Um covarde desonesto e você deveria tratá-lo pelo que ele é.”
A mulher teve que fazer várias pausas em seu depoimento emocionado ao dizer que McGregor ameaçou matá-la durante o encontro.
Um paramédico que examinou a mulher no dia seguinte testemunhou que ela não tinha visto ninguém com hematomas tão intensos.
McGregor a estrangulou várias vezes e depois disse a ela: “Agora você sabe como me senti no octógono onde bati no chão três vezes”, referindo-se a um Ultimate Fighting Championship quando ele teve que admitir a derrota, disse ela.
Ela disse que temia morrer e nunca mais ver a filha.
“Ele me soltou e lembro de ter pedido desculpas, pois senti que fiz algo errado e queria tranquilizá-lo de que não contaria a ninguém para que ele não me machucasse novamente”, disse ela. A vítima afirmou que então o deixou fazer o que queria e ele fez sexo com ela.
O que disse McGregor
McGregor disse que os dois fizeram sexo atlético e vigoroso, mas não violento. Ele disse que “ela nunca disse ‘não’ ou parou” e testemunhou que tudo o que ela disse era mentira.
“É uma mentira completa entre muitas mentiras”, disse ele quando questionado sobre a alegação de estrangulamento. “Como alguém poderia acreditar que eu, como pessoa orgulhosa, destacaria minhas deficiências?”
A defesa disse que a mulher nunca disse aos investigadores que McGregor ameaçou sua vida.