Maduro anuncia nova etapa na 'poderosa aliança' da Venezuela com Irã
Presidente venezuelano e ministro da Defesa iraniano se reuniram em Caracas na quarta (21). Os dois países aumentaram o número de acordo de cooperação. Alia
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Forças ucranianas usaram pela primeira vez nesta terça-feira (19) mísseis americanos de longo alcance. Trump é crítico dos bilhões de dólares gastos pelo...
Forças ucranianas usaram pela primeira vez nesta terça-feira (19) mísseis americanos de longo alcance. Trump é crítico dos bilhões de dólares gastos pelo governo dos EUA com a guerra. Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky Reprodução/TV Globo A Ucrânia "perderá" a guerra contra a Rússia se os Estados Unidos cortarem o seu financiamento militar, garantiu o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, à emissora americana Fox News nesta terça-feira (19), segundo a Agência France-Presse (AFP). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp "Se cortarem, perderemos... acredito que perderemos", disse Zelensky em entrevista. "Vamos lutar. Temos nossa produção, mas não é suficiente para vencermos", acrescentou. O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, critica os bilhões de dólares gastos pelo governo do democrata Joe Biden em ajuda à Ucrânia desde que a invasão russa começou em 2022. Depois de uma autorização dada por Biden, a Ucrânia disparou pela primeira vez nesta terça-feira mísseis americanos de longo alcance contra a Rússia, que, por sua vez, prometeu responder e levantou novamente a ameaça do uso de armas nucleares. O chanceler Sergei Lavrov prometeu uma resposta em conformidade por parte da Rússia, ao estimar que os Estados Unidos têm envolvimento nesses ataques que abrem uma "nova fase" da guerra. Leia também: Ataque da Ucrânia à Rússia com mísseis dos EUA: como a decisão de Biden pode ampliar guerra Os detalhes do ATACMS, míssil americano que a Ucrânia usou para atacar a Rússia Embaixador da Ucrânia minimiza risco nuclear e diz que Brasil não quis lidar com a questão da guerra durante o G20 Uso de mísseis dos EUA A Rússia, que considera o uso desses mísseis uma ingerência direta dos EUA, além de prometer retaliação, também flexibilizou seus parâmetros para o uso armas nucleares, indicando uma escalada do conflito — o país é a maior potência nuclear do mundo. O Ministério da Defesa russo afirmou que Kiev lançou seis mísseis ATACMS em direção a Bryansk, região no sudoeste da Rússia e perto da fronteira com a Ucrânia, durante a madrugada. Ainda segundo o ministério, cinco mísseis foram interceptados e o sexto, parcialmente destruído. Apenas alguns destroços de um dos artefatos caíram perto de uma área do Exército, causando um incêndio sem danos estruturais. Também não houve vítimas, completou a pasta. Fontes do governo dos Estados Unidos e do Exército ucraniano confirmaram o ataque com os mísseis ATACMS à agência de notícias Reuters. É praxe de Kiev não se pronunciar em acusações de ataques em território russo. 1.000 dias Também nesta terça-feira, a guerra da Ucrânia completou 1.000 dias sem nenhuma perspectiva de fim — não há negociações de paz em andamento, e a situação no front de guerra está estancada. Atualmente, militares russos controlam cerca de 20% do território ucraniano, mas não conseguem avançar. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, lançou recentemente um plano para expulsar de vez as tropas russas, mas não deixou claro como vai implementá-lo.