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Três policiais ficaram feridos após tiroteio na capital da Jordânia, vizinha israelense. Região da embaixada é ponto frequente de manifestações contra Is
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Proposta visa frear monopólio do Google e impõe restrições ao Android para evitar o favorecimento de seu mecanismo de pesquisa. O logotipo do Google é vist...
Proposta visa frear monopólio do Google e impõe restrições ao Android para evitar o favorecimento de seu mecanismo de pesquisa. O logotipo do Google é visto em um dos complexos de escritórios da empresa em Irvine, Califórnia, nos Estados Unidos Mike Blake/Reuters/Arquivo O Departamento de Justiça dos EUA está recomendando a separação entre o Google e o navegador Chrome. Os reguladores sugerem a venda do serviço como medida para evitar o monopólio da empresa no setor de buscas. A proposta, divulgada nesta quarta-feira (20) em um documento de 23 páginas, ainda inclui restrições para impedir que o Android favoreça o mecanismo de busca do Google. O Chrome, navegador mais usado no mundo, é essencial para os negócios da big tech, fornecendo dados dos usuários que permitem segmentar anúncios de maneira mais eficaz e lucrativa, segundo a agência Reuters. "O campo de jogo não é nivelado devido à conduta do Google, e a qualidade do serviço reflete os ganhos ilícitos de uma vantagem adquirida ilegalmente", afirmou o Departamento de Justiça em suas recomendações. "A solução deve fechar essa lacuna e privar o Google dessas vantagens", completou. Kent Walker, diretor jurídico do Google, atacou o Departamento de Justiça por buscar "uma agenda intervencionista radical que prejudicaria os americanos e a tecnologia global dos Estados Unidos". Em uma postagem no blog, Walker alertou que a "proposta excessivamente ampla" ameaçaria a privacidade pessoal enquanto minava a liderança inicial do Google em inteligência artificial, "talvez a inovação mais importante do nosso tempo". Decisão sairá em 2025 As penalidades propostas refletem a gravidade com que os reguladores do governo Biden veem a necessidade de punir o Google, após a decisão de agosto do juiz Amit Mehta, do Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Columbia, que classificou a empresa como monopolista. Se Mehta adotar as recomendações, o Google será forçado a vender seu navegador Chrome de 16 anos dentro de seis meses após a decisão final. Mas a empresa certamente apelaria de qualquer punição, prolongando a disputa. Mehta deu até quarta-feira (20) para que o Departamento de Justiça e um grupo de estados norte-americano apresentassem possíveis soluções para o processo contra o Google. As audiências sobre a punição do Google estão previstas para abril, com a decisão final do juiz Mehta esperada até o Dia do Trabalho, em 1º de maio. Medida pode afetar o Android Embora os reguladores não tenham exigido a venda do Android, eles afirmaram que o juiz deve deixar claro que a empresa pode ser obrigada a se desfazer de seu sistema operacional para smartphones. Isso acontecerá se seu comitê de supervisão continuar encontrando evidências de má conduta, segundo a agência Associated Press. O navegador rival do Google, DuckDuckGo, cujos executivos testemunharam durante o julgamento do ano passado, defendeu as recomendações e afirmou que o Departamento de Justiça está apenas fazendo o necessário para controlar um monopolista flagrante. Decisão será tomada no governo Trump A equipe do Departamento de Justiça que assumirá o caso com o presidente eleito Donald Trump no próximo ano pode adotar uma postura menos rígida. Ainda é possível que o Departamento de Justiça possa aliviar as tentativas de dividir o Google, especialmente se Trump der o passo amplamente esperado de substituir o procurador-geral adjunto Jonathan Kanter, que foi nomeado por Biden para supervisionar a divisão antitruste da agência. Trump recentemente expressou preocupação de que uma separação possa destruir o Google, mas não elaborou penalidades alternativas que ele poderia ter em mente. "O que você pode fazer sem dividir é garantir que seja mais justo", disse Trump no mês passado. Matt Gaetz, o ex-congressista republicano que Trump nomeou para ser o próximo procurador-geral dos EUA, já havia pedido a dissolução das grandes empresas de tecnologia. LEIA TAMBÉM: Bluesky ganha 5 milhões de usuários após eleição de Trump e mudanças de regras no X Usuários verificados do X espalham imagens de abuso sexual infantil livremente, mostra investigação da BBC Roblox reforça regras de mensagens para menores de 13 anos após denúncias de abuso infantil Meta AI no WhatsApp: o que é a nova ferramenta de inteligência artificial e como utilizar DTV+: o que é TV 3.0, que oferece melhor qualidade de imagem e recursos interativos Por que os jovens estão deixando de usar aplicativos de relacionamento?